sábado, 29 de junho de 2013
No clímax do sonho
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Avé Maria
Algum
querubim
por
certo
dentro
de mim
instante
me chama
Desperto!
Abro a
janela de par em par
de
pronto o Cosmos inunda o aposento
de
rompante
Um
vento de luz sopra raios rosa desde o Sol nascente
a
alvorada entra luminosa no meu coração
que
canta vitória
Os
acordes espirituais de Bach e Gounod
complô
de anjos e arranjos divinais
envolvem-me
em explosão de alegria
e glória
Nos
sons suaves dos violinos
ouço o
ondulado de colinas verdejantes
salpicadas
de papoilas e malmequeres
a energia
telúrica que emana da Terra
força
de paz que silencia a guerra
Os
toques metálicos do piano
qual tilintar
das estrelas a cintilar
não
cessam de por mim chamar
A
melodia me encanta
o meu corpo
se quebranta
sinto-me
a pairar
E quando
a divina voz da diva se alteia
exaltando
a santidade da galileia Maria, de Nazaré
a minha
alma se incendeia
na
vertigem da Fé
Já não
mora mais ali pois se evola
livre
dos humanos misteres
e se
empola
em
êxtase de espiritualidade
e poesia
E
também eu canto o sacrossanto canto
Avé
Maria
cheia de
graça
o Senhor
é convosco
bendita
sois Vós entre as mulheres
e bendito
é o fruto
do
Vosso ventre
Jesus
Vale
de Salgueiro, segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
Henrique
António Pedro
quarta-feira, 26 de junho de 2013
A mulher gorda
ai a mim não me convém,
Ai, Ai, Ai, Ai,
eu gosto dessa mulher»
ai a mim não me convém
Ai, Ai, Ai, Ai,
eu gosto dessa mulher»
terça-feira, 25 de junho de 2013
A mulher é mais mulher
domingo, 23 de junho de 2013
A mal amada
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Porque cintilam as estrelas?
Porque cintilam as estrelas?
Quando
a minha deslumbrada
lembrança
de criança
se
inicia…
Ainda
a minha família ceava à luz da candeia
e
tudo que nos alimentava
era
meu pai que o colhia
Pão,
vinho, mel, azeite e leite
tudo
era dádiva de Deus
pelas
mãos de meu pai
aceite
Também
na penumbra mística da igreja lá da aldeia
uma
lamparina ardia
quer
de noite quer de dia
E
seria essa luzinha bruxuleante
pequenina
a
lançar a primeira grande interrogação
na
minha rutilante
Razão
Porque
ardia e tremeluzia ela
como
se fosse uma estrela
à
luz do dia?
Foi
minha mãe que me explicou
e com
tanto amor o fez
que
ainda hoje aceito a explicação
certo
de que assim é
com
verdadeiro fervor
e acendrada
chama de fé
Disse-me
ela
numa
encantada noite de Verão
estreitando-me
contra o seu coração
que
as luzinhas que brilham no céu são a luz de estrelas
que
há muito tempo se apagaram
mas
que só agora chega até nós
trazida
pelo vento divino
Assim
como um grande amor que se foi, mas continua a brilhar
noite
e dia
sem
nunca se apagar
Assim
é esse o nosso destino!
(Amor já eu sabia o que era porque muito a
amava a ela)
Por
isso também em minha casa luzia
noite
e dia
com
deleite
como
na igreja da freguesia
uma
lampadazinha de azeite
Por
todos que amávamos
mortos
ou vivos
porque
acreditávamos que a luz do nosso amor
como
a da lamparina
e a
da estrela mais pequenina
continuaria
a piscar Universo fora
mesmo
depois de na Terra se apagar
E
que será guiados por essa luz
que
um dia nos voltaremos a encontrar
agora
já sem que o nosso amor
jamais
se possa apagar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 3 de Agosto de
2010
Henrique António Pedro
in Introdução à
Eternidade
Copyright © Henrique Pedro
(prosaYpoesia)
1.ª Edição, Outubro de
2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Espiritualidade rima com eternidade
terça-feira, 18 de junho de 2013
Introdução ao amor digital
Vale de
Salgueiro, 3 de Dezembro de 2007
Henrique António
Pedro