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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Pai, Mãe, Amor, Paz

 

 


Pai, Mãe, Amor, Paz

 

Há palavras que valem por si.

São palavras dotadas de alma!

Põem humanos em frenesi                                             

Mesmo ditas na maior calma

 

A primeira que eu proferi:                                                    

A palavra “Mãe”, leva a palma!

E a segunda que entendi:

A palavra “Pai”, só me acalma!

 

E por o mundo ir do avesso

Endireitá-lo, grande dilema!

Só a palavra “Paz” tem sucesso!

 

A maior de todas, confesso                               

É corpo e alma do poema

É “Amor”, chave do Universo

 

Vale de Salgueiro, sexta-feira, 18 de Julho de 2008

Henrique António Pedro

 

 


terça-feira, 25 de julho de 2023

As rosas!

 


As rosas!

 

Rosas brancas, negras, rubras ou amarelas

Aveludadas, rugosas ou multicores

Numa só, a magia de todas as flores

Outras não há assim tão lindas como elas

 

Perfumadas ou inodoras, sempre belas

Iluminam os olhares com seu amor

Alegram os corações com as suas cores

Alindam os campos, os lares, as capelas

 

Mas as rosas têm certo jeito de amar

Por vezes malicioso e doloroso

Sempre arranjam forma certa de picar

 

Mesmo a quem as afaga, amoroso

Apenas com a ideia de as mimar

As rosas afastam com seu ar caprichoso

  

Vale de Salgueiro, terça-feira, 5 de Agosto de 2008

Henrique António Pedro

 

 

domingo, 23 de julho de 2023

As flores do meu coração

 


As flores do meu coração

 

Perfumadas ou não, pelas rosas tenho paixão

Mesmo se os seus espinhos me arranham a pele

Quando a tentação de cortá-las me impele

Mas elas acabam por lancetar meu coração

 

Também aprecio o cravo, a flor da Nação

Em Abril glorificado pelo povo alegre.

A tília é um amor pelo odor que expele

À mística açucena voto adoração

 

Laranjeira, amendoeira e a cerejeira

São árvores de fruto com flores de encantar

Artifícios da Mãe Natureza feiticeira

 

Especial afecto sinto pela sardinheira

Verde e rubra, aveludada e popular

Cheira a sardinha a flor do povo padroeira!

 

Vale de Salgueiro, 26 de Abril de 2008

Henrique António Pedro

 

sábado, 22 de julho de 2023

Uma mulher por Estação, porque não?!

 

 




Uma mulher por Estação, porque não?!

 

Tão pródiga é a nossa Mãe Natureza

Que em cada época a todos avia

Com flores e frutos da maior beleza

Que enchem as nossas vidas com alegria

 

Mas se houvesse uma maior justeza

O homem viveria com mais harmonia

Se tivesse essas benesses, com certeza

E amor mais ajustado por companhia

 

Uma mulher por cada Estação, porque não?!

De corpo e alma adaptada ao clima

Sendo leve, fresca, airosa no Verão

 

Com a Primavera, a romântica rima

No Outono mais convém dar paz à paixão

Já no Inverno, a fogosa, mais anima

  

Vale de Salgueiro, sábado, 10 de Agosto de 2008

Henrique António Pedro

 


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Vã glória e vil fama

 

 


Vã glória e vil fama

 

 Deslumbrante é a vã e vil fama

 A glória insana deste mundo

 A ilusão que a muitos engana

 A riqueza e o poder imundo

 

 E deslumbrado é quem se ufana

 Do seu poder cruel e furibundo

 Estulto algoz da raça humana

 Que explora o povo sitibundo

 

 E aloucado aquele que pensa

 Em dominar, um dia, toda a Terra

 Pela mentira e pela ofensa

 

 Só o Amor de verdade compensa

 Todo o encanto em si encerra

 E a sua força, sim, é imensa

 

 Vale de Salgueiro, 26 de Abril de 2008

 Henrique  António Pedro

 

sábado, 15 de julho de 2023

Paz na Terra


Paz na Terra

in “50 Sonetos de Bem Amar e Bem-querer “(Inédito)

 

Se eu pudesse acabar já com a guerra

E decretar Amor e Paz por toda a parte

Com poesia ou qualquer outra arte

Nem um só dia ficaria à espera

 

A tantos humanos a guerra desespera

E tão grande é o sofrimento que comparte

Que urge erguer bem alto o estandarte

Da cooperação, na paz. por toda a Terra

 

Sem outra exigência ou condição

Que não seja amar-nos como Cristo diz

Como bons irmãos do fundo do coração

 

Fazer da Terra inteira um só País

E de todos os povos uma só Nação

Criar nova Civilização de raiz

 

Vale de Salgueiro, quinta-feira, 14 de Agosto de 2008

Henrique António Pedro