Já a Primavera se transmuda
em Verão
Já o Sol se põe e muda de
posição
deixando atrás de si um
resplendor alaranjado
que se desvanece e me deixa
extasiado
enquanto o céu escurece
e a Terra se encobre de
escuridão
Já a Lua brilha cristalina
já se acende a estrela
vespertina
depois outra após outra
marchetando o Firmamento
que por fim se ilumina de
cerúleo polimento
mais abrangente
Nenhuma ideia brilhante
nenhuma palavra redundante
uma rima sequer
indiciam poemas na minha
mente
Nem eu tristonho me
predisponho a poetar
assim mergulhado na soledade
do fim do dia
extasiado com a serenidade da
contemplação
Sob o olhar da Lua
que em silêncio percorre o
céu e me olha
como se estivesse ali
postada
ela sim
para a mim me contemplar
e cobrir com o seu véu
Mas eu não tenho dilemas
penas para espiar
ninguém para namorar
nada de poemas
um verso que seja para
escrever
apenas solidão
Nada à Lua posso dar
nada a Lua me oferece
à Lua nada pedi
por si
mesmo sem inspiração
Só de olhar
Vale de Salgueiro, 20 de
Junho de 2012
Henrique António Pedro
LINDOS POEMAS AMIGO LITERATO, GOSTO MUITO DE CONHECER AS PÁGINAS DOS MEUS AMIGOS E SUAS OBRAS VIU!
ResponderEliminarLindo o poema!Imagine se tivesse Inspiração!
ResponderEliminarEstava com saudades ,pois há um tempo não vejo poesias suas.
Beijos da Amiga
Imaculada