Os meus passos perdem-se no espaço
e no nevoeiro
espesso
num dia frio
e nevoento
de Janeiro
É de cansaço
o meu bafo
Ocioso
ando em círculo vicioso à roda de mim
esquecido do tempo
com o coração em curto-circuito
e o pensamento sem ideias
gratuito
paredes meias com esta angústia
minúcia
de não saber de que lado vai nascer o
Sol
no seu vai vem sideral
Não sei
nem sei se vai
qual o mal?!
Só sei que por todo o lado há nevoeiro
e que também eu ando
obnubilado
Embora encantado
com as roseiras a “rosir” em Janeiro
Vale de Salgueiro, quinta-feira, 28 de
Janeiro de 2010
Henrique António Pedro
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