Hoje
sem querer
dei comigo a lembrar
pessoas que conheci
e não voltei a ver
Terras de encantar por onde passei
ou fugazmente vivi
e aonde não tornei
Locais da selva onde acampei
campos de batalha onde combati
praias em que me banhei
templos em que orei
desilusões que sofri
Amores a que não fugi
outros tantos que evitei
para mais não sofrer
Sonhos do passado
que teimam ser sonhados
por não quererem morrer
Sítios de magia
repositórios de História e fantasia
almas a quem me irmanei
em campanha inglória
Aventuras
cor-de-rosa
que
não quero esquecer
que
relembro com saudade
neste
poema de amizade
a
florir
É uma minha forma de amar
de verdade
e sofrer
com poesia
É uma saudosa saudade
a teimar
em não partir
Vale
de Salgueiro, domingo, 26 de Abril de 2009
Henrique
António Pedro
Estimado Amigo e Ilustre Poeta Henrique Pedro,
ResponderEliminarProfundo e maravilhoso poema, lindo, cujas palavras senti tocarem-me.
Por vezes essa saudade saudosa nos leva a recordar tempos passados, tempos que jamais virão mas que permanecem em nós nessa bela recordação.
Só pessoas com sentimentos nobres conseguem transmitir esses sentimentos e viverem esses tempos, alguns belos outros bem dificieis, olhando para o futuro e dando graças a Deus por todas essas belas mensagens que a saúde nos deixou.
Abraço amigo, aqui de terras do reino do Sião.