À luz da minha cosmologia que é a poesia
Como
a ciência moderna induz
O
universo começou
Com
uma explosão de luz
Que
gerou as forças centrífugas
Que
em cósmica vertigem
Se
expandem e nos afastam da Origem
Em sofrimento
e dor
Foi
o primeiro verso
Do poema
inacabado da Criação
Que
se consumará na Redenção
Então
Também
o pecado se mede em anos-luz
Tal
a distância que nos separa de Deus
E o
Amor
À
luz da minha cosmologia que é a poesia
É a
força centripta de retorno a Deus
Que
na Verdade de Cristo Jesus
Tem
a dimensão da Eternidade
Vale
de Salgueiro, quarta-feira, 4 de Agosto de 2010
Henrique
António Pedro
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