sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Um homem apaixonado
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Amar nunca é demais
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
É na escuridão mais escura que a alma mais luz
sábado, 12 de novembro de 2016
A minha versão dos factos
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Naquela noite o céu pegou fogo
Naquela noite o céu pegou fogo
O Universo entrou em
guerra
pegou fogo o Céu
enquanto a Terra se
cobria
com um véu
de afrodisia
Epílogo sagrado do
virtuoso amor
dum homem e duma mulher
que em sua fé congraçados
e fiéis ao
mandamento
haviam acordado
a virgindade manter
e ambos sofrer
a dor da castidade
até à noite do
casamento
E assim foi que só depois
do matrimónio
terminado o contrato
sagrado
e fartos desse seu
doce penar
deram por fim
liberdade
ao prazeroso jogo
da pulsão da paixão
Então o Cosmos
entrou em guerra
o Céu pegou fogo
e a Terra se cobriu
com um véu de
fantasia
Que nenhum anjo ou
demónio
ousou apagar
porque tal fogo era o
Amor
divinal
aceso no Céu armado no
tálamo nupcial
e pelo incendiário
abençoado
que é Deus
Vale de Salgueiro, terça-feira,
9 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro
sábado, 5 de novembro de 2016
Não são as lágrimas dos homens que alagam a Terra
Não são as lágrimas
dos homens
ou o seu suor
que alagam a Terra
transbordam os rios
e fazem subir o
nível do mar
Não é o seu temor
o bater dos corações
a blandícia do amor
que a faz tremer
Nem a sua febre
a sua ansiedade
que a faz aquecer
e secar
Tão pouco é o sopro das
paixões
que levanta ventos e
tufões
É a ganância
a arrogância
a insana vaidade
a traição
a exclusão
a insaciável sede de
prazer
a vã glória de
mandar
o deliro do poder
a vertigem de mentir
a tentação de matar
a loucura da guerra
a febre de competir
que destroem a Terra
e tudo deitam a
perder
Já é tempo de parar
Vale de Salgueiro, terça-feira,
16 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro





