À janela à espera da próxima revolução
Foi
a vida ou talvez não
Talvez
o Governo sem noção de Nação
que
lhe atou os pés e as mãos
lhe
abafou o coração
a
deixou louca
Não
lhe vendou os olhos
nem
lhe tapou os ouvidos
nem
lhe calou a boca
e
demais sentidos
Continua
a ver
a
ouvir
a
falar
atenta
ao mundo
embora
sem nada mais poder
por
agora
que
fazer
Esta
mulher à janela é o retrato da Nação
Mergulhada
no conformismo desconcertante
de
amargura instalada no coração
angustiada
a
esperança a mantém acordada
vigilante
Foi
a vida ou talvez não
Talvez
o Governo sem noção da Nação
Está
atenta
à
janela
preparada
para o que der e vier
à
espera da próxima revolução
Que
venha ela
Já!
Mas
que seja de amor
de
verdade
De salvação!
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 18 de Agosto de
2010
Henrique António Pedro
lindo! parabéns!
ResponderEliminarAgradeço a simpatia da visita e a generosidade das palavras. Abraço.
Eliminar..." que seja de amor...e de limpeza da corrupção.
ResponderEliminarEsperemos que sim, distinta amiga Cisbela. Obrigado.
EliminarTão verdade...
ResponderEliminarJá quando nasci, tive a porta cerrada e da janela escancarada, quase tudo vi, sem poder dizer nada! Boca fechada, sonhos guardados, o tudo não era nada, no querer dos pobres diabos !! Antes de Cristo já era, enquanto eu viver vai ser! Ai meu Deus, quem me dera, que Cristo voltasse a nascer ! E valeria a pena ? não digo sim nem não, se a alma é pequena, mais será o coração !!! VIVA A ILUSÃO ...
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