domingo, 10 de dezembro de 2017
Fado do mal amado
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Fogo-de-artifício nuclear
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
De barro e poesia
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Terra Mater
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Quando a minha alma em mim anda perdida
sobre a mesa
sábado, 18 de novembro de 2017
A POESIA DE AMOR NÃO PASSA DE UM FARSA?
A poesia de amor não passa de uma farsa
de uma momice
de uma doce aldrabice?
De uma mistificação rimada
declamada
cantada
decantada
e nem sempre bem-intencionada?
A poesia de amor é um fingimento de sentimento
uma perda de razão?
É um chorrilho de fantasias e falsidades
de meias verdades
de falsas alegrias
de piruetas e caretas
de esgares próprios da paixão?
A poesia de amor não passa de uma farsa
com que o poeta
com versos perversos se disfarça?
A poesia de amor é um paradoxo
uma desgraça
um meio pouco ortodoxo
de redenção?
OH, não!
A poesia de amor é uma libertação
uma divina graça
mesmo quando não passa
de uma sublime encenação!
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 14 de Março de
2012
Henrique António Pedro